sábado, 28 de março de 2009

BEHIND THE EYE Kellystripper

Bom exemplo de excelente música

HAJA ALGUÉM A COMBATER AS SISTEMÁTICAS TENTATIVAS DE HOMICÍDIO DA EDUCAÇÃO

Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque
Professor lança petição para responsabilização legal dos pais pelo absentismo e indisciplina dos filhos

O presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque, Viana do Castelo, lançou esta semana uma petição por alterações legislativas que responsabilizem "efectivamente" os pais nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar.

"A legislação tem que criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados de responsabilização dos pais e encarregados de educação em casos de indisciplina escolar, absentismo e abandono, modificando a lei que consagra o Estatuto do Aluno e outras leis conexas", disse à Lusa Luís Braga, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque e autor do texto.

Este professor de história escreveu um texto a que chamou "Petição pela responsabilização efectiva das famílias nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar", disponível em www.peticao.com.pt/responsabilizacao.

Em dois dias, recolheu quase 1000 assinaturas. O objectivo é reunir quatro mil para "obrigar" a Assembleia da República a discutir a questão em plenário. "Na prática, o que defendo é que os encarregados de educação têm de ser responsabilizados pela educação ou não educação dos alunos", disse o docente.

"Os mecanismos criados devem traduzir-se em medidas sancionatórias às famílias negligentes, como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes", salienta a moção.

"Actualmente, a única coisa que um professor pode fazer se um aluno faltar sucessivamente é um teste de recuperação para avaliar as dificuldades da criança e isto não é nada", disse Luís Braga.

A petição colheu já assinaturas de pessoas que, para além do nome, escrevem diversos comentários. "Sou mãe e exijo que os meus direitos sejam assegurados" e "a educação passa pela família", são alguns dos 'recados' deixados pelos peticionários.

"No momento presente, as faltas e actos de indisciplina são pouco eficazmente sancionados, tendo-se optado por medidas de tipo pedagógico, com fortes entraves burocráticos e com pouca eficácia junto dos agentes dos actos em causa", refere a petição.

28.03.2009 - 12h58 Lusa, PÚBLICO

sábado, 7 de março de 2009

Ai Magalhães, Magalhães!

Segundo o jornal Expresso de 6 de Março, são mais de 80 os erros de português detectados no orgulho dos nossos governantes, o Magalhães, de entre os quais se salientam os seguintes:




Confrontado com a situação, o Sr. Secretário de Estado, Jorge Pedreira, declarou que "Uma coisa é certa: não é pelo facto de um programa de jogo didáctico ter erros, que isso diminui, em alguma coisa, a utilidade e a importância do projecto do computador Magalhães".
Face ao exposto, que dizer?
A urgência na oferta de computadores a crianças do 1º Ciclo não tem qualquer razão de ser. O facilitismo tem sido, nestes últimos anos, o objectivo primordial do Ministério da Educação. Tudo é meticulosamente pensado com vista aos dados estatísticos. O saber não interessa, a cultura … basta a da batata!
O Magalhães é um exemplo significativo da tentativa de destruição dos poucos hábitos de leitura que as crianças poderiam adquirir. Aliás, começo a acreditar que, tal como no passado, alguém não acha conveniente que os futuros cidadãos activos do país saibam ler. Na realidade, saber ler é ter consciência do mundo, é manter uma ligação estreita com o passado, é poder pensar o presente, é ter capacidade de análise, é ter convicções profundas, é saber dizer NÃO quando é preciso, é ser digno por mérito e por vontade. É, fundamentalmente, ter vergonha de viver nesta mediocridade governada por quem não tem respeito por ninguém.
Quanto ao Magalhães, reflecte a cultura de quem o idolatra.

Entrevista de Alegre ao Expresso