domingo, 1 de novembro de 2009

Três Cantos encantam o Porto

Ontem à noite o Coliseu do Porto viveu momentos inesquecíveis ao som de temas que marcaram uma época do passado, porém bem presentes!!!

Momentos eternos deixaram-nos sem palavras! Foram duas horas de partilha, de emoções fortes, de deleite!

Os monstros no seu melhor!

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Tal como o vinho do Porto ... cada vez melhor! A garra continua, agora mais madura, mas nem por isso menos densa.









Para terminar, a equipa juntou-se cantando em uníssono o último tema da noite!



Palavras para quê? Venham mais três!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Haver

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto / esse eterno levantar-se depois de cada queda / essa busca de equilíbrio no fio da navalha / essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens.


sábado, 15 de agosto de 2009

40 ANOS DEPOIS

Quarenta anos é muito tempo, mas o tempo é feito de momentos que a memória não apaga!
Relembremos aquele encontro de culturas e de gentes que influenciaram a nossa forma de estar na vida, de olhar o mundo, de sentir quem nos rodeia.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

BUDDHA EDEN - uma visita a não perder

Trata-se de um espaço de reflexão, de reconciliação. Construído numa extensa área do Bombarral, é uma homenagem aos colossais Budas esculpidos na rocha do vale de Bamyan que durante séculos foram referências culturais e espirituais.




domingo, 9 de agosto de 2009

VIVEMOS TODOS AO ACASO

Recordemos este pequeno excerto do primeiro volume de As Farpas - crónicas mensais da autoria de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, verdadeiras preciosidades no que diz respeito à forma crítica e irónica como é retratada a sociedade de finais do século XIX - e procuremos as diferenças entre a situação que, então, o país vivia e a que presenciamos e vivemos neste momento.

Dirigindo-se ao leitor, escreve Eça:


"Aproxima-te um pouco de nós, e vê.
O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo. Toda a vida espiritual, intelectual, parada. O tédio invadiu todas as almas."

domingo, 26 de julho de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

Balanço positivo de quê?

A Ministra da Educação criticou hoje, categoricamente, os partidos da oposição que, no âmbito da avaliação de desempenho dos professores, apenas querem “suspender, parar, não fazer”. Para a Srª Ministra, o modelo que esteve este ano em aplicação nas escolas é "perfeitamente exequível” e diz confiar na capacidade das escolas a aplicação do modelo com justiça.
Sem dúvida, a justiça acima de tudo! E que justiça!...
Será que é esta a noção de autonomia de que tanto falam os nossos governantes?
Para quem esta salada se afigure difícil de digerir, eis as palavras da nossa Senhora Ministra.



sexta-feira, 24 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Festival Silêncio

Professores receiam maus resultados no exame de Língua Portuguesa do 9.º ano

A A apreensão chegou quando começou o período de correcção e foi aumentando até ao fim. Apesar de também ter sido considerado "muito fácil" pelos estudantes ouvidos por jornalistas e de a Associação de Professores de Português ter considerado que parece haver "uma estratégia" para reduzir "a hipótese de erro" por parte dos alunos, os resultados do exame de Língua Portuguesa do 9.º ano, que serão conhecidos na segunda-feira, poderão não vir a corresponder ao que se esperava, alertam professores correctores ouvidos pelo PÚBLICO.

Ao contrário do que sucedeu com o exame do 12.º ano, tal poderá ficar a dever-se não ao conteúdo e apresentação das questões da prova, mas sim aos critérios de correcção elaborados pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) e à "enxurrada de instruções" que foram chegando praticamente até ao fim do processo de correcção, explicam. Segundo o Gave, estas "orientações são dadas em resposta às dúvidas colocadas" pelos correctores. "Não há alterações aos critérios de classificação, mas tão somente a sua clarificação em função das dúvidas colocadas".

Paulo Guinote, autor do blogue Educação do meu Umbigo, que este ano não corrigiu provas, mas já o fez antes mais do que um par de vezes, diz que o que sucedeu se tornou uma "prática comum": "Na sessão anterior à entrega das provas ainda se estão aferir critérios". Este processo em aberto pode levantar problemas. Como nem todos os docentes têm as mesmas dúvidas, os esclarecimentos acabam por obrigar a "revisões constantes", diz uma professora. Corre-se também o risco de existirem orientações que anulam outras ou que interfiram mesmo com os critérios de correcção, que são fixados depois de as provas terem sido auditadas.

Uma das muitas questões que este ano levantaram dúvidas diz respeito ao uso indevido de maiúsculas, que está incluído entre os erros de ortografia. Nos critérios de correcção, estes estão descritos como "factores de desvalorização", sendo descontado um ponto no caso de duas ocorrências. Uma "questão inteiramente escrita em maiúsculas é sujeita a uma desvalorização de três pontos", acrescentava-se também, o que motivou várias dúvidas e novas orientações sobre o que fazer se fosse este o único erro, o que implicaria um determinado uso das penalizações, ou se existisse uma segunda questão em maiúsculas, o que levaria a outro tipo de "sanções".

Mais critérios
Entre os correctores há quem frise que os critérios não só são cada vez mais, como mais pormenorizados, apesar ou também por causa das orientações posteriores. No exame deste ano, numa pergunta sobre um texto de Yvette Centeno, lembrava-se que "o rei refere-se ao príncipe como sendo demasiado senhor do seu nariz" e pedia-se depois para o aluno explicitar o sentido desta expressão. Uma questão aparentemente básica. Uma correctora chama, porém, a atenção para o seguinte: "O aluno que responde que 'o sentido dessa expressão é que o príncipe é muito autónomo, só faz o que lhe apetece' terá quatro pontos. O aluno que responde 'a expressão significa que o príncipe só faz o que quer' terá zero".


Clara Viana, Público online

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Stephen P. Heyneman opina sobre o Magalhães

O Magalhães não convence Stephen P. Heyneman que esteve em Lisboa para falar sobre a política educativa da administração Obama, na Universidade Católica Portuguesa, há uma semana.

“É um computador colorido. Gosto da sua portabilidade. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas. E os professores?”, pergunta. “Começaria por dar computadores aos professores para trabalharem e organizarem as suas lições. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação”, responde. O que viu, no Porto ou em Lisboa, foi crianças a brincar com o Magalhães, “como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar”. “Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação, mas sim o da sua integração no trabalho escolar”, sublinha.


Heyneman lembra um estudo comparativo feito na Áustria e nos EUA sobre a utilização dos computadores. Enquanto na Áustria o programa foi um sucesso porque os professores foram envolvidos e tiveram formação para aprender a trabalhar e foram eles que ensinaram as crianças; nos EUA não houve formação, nem integração no currículo e os resultados do programa não foram positivos. É em estudos como este que Portugal deveria reflectir, aconselha.


in Público online

quarta-feira, 24 de junho de 2009

OUVIR PESSOA NO FESTIVAL SILÊNCIO!

Ditas pelo actor Filipe Vargas, as palavras de Fernando Pessoa poderão ser escutadas na sexta-feira, às 19h00, no Goethe-Institut, em Lisboa. “O Banqueiro Anarquista” foi transformado em audiolivro pela editora 101 Noites, com banda sonora de Alexandre Cortez, e será lançado na sexta-feira. A anarquia em voz alta.

Publicado pela primeira vez em 1922, na revista “Contemporânea”, “O Banqueiro Anarquista” é uma narrativa incisiva e irónica que discorre sobre o ideário anarquista. “Tínhamos acabado de jantar. Defronte de mim o meu amigo, o banqueiro, grande comerciante e açambarcador notável, fumava como quem não pensa (...)” — é este o início da “voz” de Pessoa.

O audiolivro integra a colecção Livros para Ouvir, “que alia o prazer de ler ao prazer de ouvir”, e é o nono produzido pela 101 Noites, que convida o leitor “a descobrir ou redescobrir os melhores contos da literatura mundial lidos por grandes actores portugueses”. A editora já usou este formato em textos como “Mulher de Perdição”, de Florbela Espanca (lido por Alexandra Lencastre); “Civilização”, de Eça de Queirós (lido por José Wallenstein); “A Estranha Morte do Prof. Antena”, de Mário de Sá-Carneiro (lido por João Perry); “Sempre Amigos”, de Fialho de Almeida (lido por Eunice Muñoz);“Um Jantar Muito Original”, de Fernando Pessoa (lido por São José Lapa); “Sete Mulheres”, de Camilo Castelo Branco (lido por Nuno Lopes); “Querida Mãe – Cartas de Escritores às Mães” (lido por Filipe Vargas); e “O Gigante Egoísta e outros Contos”, de Oscar Wilde (lido por Rosa Lobato de Faria).

Rita Pimenta, Público online

terça-feira, 23 de junho de 2009

Tenista português em Wimbledon

Torneio de Wimbledon: Frederico Gil estreia-se hoje (23 de Junho de2009)

Tenista português melhor classificado no ranking do ATP Tour, Frederico Gil regressa, esta terça-feira, à competição, para defrontar, no Torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, o francês Paul-Henri Mathieu, 38.º do Mundo.

Abordando um jogo que está marcado para o campo n.º 15, com início cerca das 12:00 horas, Gil já afirmou que «vai ser um encontro difícil», já que, em sua opinião, «o Paul-Henri Mathieu é um adversário muito sólido com uma boa estrutura de jogo do fundo de campo».

De resto, sobre o muito que se tem falado sobre si, nos últimos meses, o tenista português pede para que «não queiram fazer de mim uma figura de pop-star», defendendo que «sou apenas mais um jogador que anda no circuito. Já estive em 66.º lugar, agora desci mais umas posições e à minha frente estão muitos e bons jogadores. E se estão à minha frente é porque são melhores».

in diário digital



Registe-se a postura do tenista e compare-se com a daqueles de quem se fala diariamente, no futebol, é claro!

domingo, 7 de junho de 2009

"Lobos" vencem Espanha

Raguebi

Já que os nossos canais televisivos apenas se dedicam ao futebol, (sem comentários) sejamos nós a noticiar a vitória da selecção nacional de râguebi, os “lobos”, que brilhou ao bater a Espanha por 19-12, ontem, sangrando-se campeã do Torneio Internacional de Ostrava.
Esta vitória assegura a presença de Portugal na fase final do Campeonato Europeu de Sevens, que terá lugar em Hannover, nos dias 11 e 12 de Julho.

CANAL TELEVISIVO NA NET PARA PAIS/ENC. ED.

Palavras para quê?
Leiam e pasmem!



Confap quer lançar TV online para pais no próximo ano lectivo

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) prevê lançar um canal televisivo na Internet já no próximo ano lectivo, revelou hoje o presidente da estrutura. "Vamos tentar que a estação funcione já no próximo ano lectivo", disse Albino Almeida.

O dirigente referiu que a "TV Pais" servirá essencialmente para fazer a "capacitação parental" dos encarregados de educação, ou seja, para os ajudar a acompanhar melhor o processo educativo dos seus filhos. "Pessoas com provas dadas na Educação" serão convidadas a animar algumas emissões, segundo o presidente da Confap, que não adiantou nomes.

Para Albino Almeida, será desejável que os pais vejam a emissão de TV online nos computadores dos filhos, em "partilha". A selecção dos conteúdos e a orientação editorial do canal serão da responsabilidade directa da Confap, mas a instalação e manutenção técnica dos equipamentos, a montagem e execução dos programas, bem como a formação dos colaboradores do futuro canal de televisão ficam a cargo do Instituto Superior de Línguas e Administração de Gaia.

Um protocolo alusivo foi assinado sábado entre as duas partes. Na altura, o instituto superior de Gaia e a Confap acordaram também parcerias em pós-graduações, acções de formação, qualificação e reciclagem.

(in Público.pt)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

AVALIAÇÃO

Professores avaliadores só com especialização

por RITA CARVALHO - 01 Junho 2009

Conselheiros do ME foram às escolas ver aplicação do modelo. E concluíram que os avaliadores se sentem pouco preparados e sem muita capacidade para avaliar.

Os professores avaliadores devem fazer uma nova formação de médio ou longo prazo ao nível do ensino superior. Esta é a recomendação do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP) que considera que, actualmente, muitos não possuem experiência, competência nem perfil para avaliar os colegas, como prevê o modelo de avaliação. O relatório deste órgão consultivo do Ministério da Educação será apresentado à tutela nos próximos dias.

O Conselho não especifica o modelo dessa formação, que pode, por exemplo, passar por uma pós graduação. "Não nos compete propor o modelo dessa formação. Apenas propomos uma formação de médio ou longo prazo, numa instância do Ensino Superior. E dizemos que esta é uma das debilidades do sistema que dificulta a operacionalização da avaliação de desempenho", avançou ao DN Alexandre Ventura. O presidente do CCAP sublinha ainda que acções de formação pontuais e de algumas dezenas de horas não são suficientes para dotar os avaliadores das competências necessárias.

"Há professores que podem dar boas aulas e não ser bons coordenadores nem bons a avaliar os colegas", afirma. Muitos alegam falta de experiência, pouco à vontade para apreciar o trabalho dos seus pares, que se reflecte no receio de que isso afecte o relacionamento interpessoal, ou falta de perfil, explica Alexandre Ventura. Outros problemas e "tensões", acrescenta, advêm ainda de alguns avaliados não reconhecerem competências pedagógicas aos avaliadores.

Os conselheiros do Ministério da Educação estiveram dois meses em dezenas de escolas - ao todo em 30 unidades orgânicas que incluem escolas e agrupamentos -, a recolher informação sobre a execução do modelo.

"Fomos ver a história destas escolas. Como implementaram o modelo, que dificuldades encontraram e como as ultrapassaram. E perceber quais as causas dos ritmos diferentes que houve na operacionalização do modelo", explica Alexandre Ventura, sublinhando a heterogeneidade encontrada.

O Conselho Científico sublinha que a liderança e a capacidade de mobilização dos professores foi o factor determinante na execução do modelo. "Os que avançaram mais depressa foram os que tiveram mais capacidade de mobilização. Aconteceu isso mesmo com conselhos executivos que não eram fãs do modelo, mas sentiram que, por uma questão de profissionalismo, tinham o dever de dar o seu melhor", afirmou o presidente do CCAP. Alexandre Ventura diz mesmo que, nalguns casos, a mobilização fez-se como desafio, numa tentativa de mostrar que o modelo não era exequível.

O CCAP sublinha, contudo, que não lhe compete decidir o que fazer com esta avaliação e todos os problemas criados. "Essa é uma decisão política."

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PROVAS DE AFERIÇÃO DOS 4.º e 6.º ANOS

Associação de Professores de Português considera provas "facilitistas"
18.05.2009 - 16h28 Bárbara Wong


A Associação de Professores de Português (APP) que há algum facilitismo nas provas de aferição dos 4.º e 6.º anos. Em ambas as provas é pedido aos estudantes que escrevam textos e nesses são indicados alguns elementos que os avaliados não devem esquecer, ou seja, indicam-se elementos que são objecto de avaliação, explica Paulo Feytor Pinto, presidente da APP.

As provas são "facilitistas", mas "não é deste ano, é desde sempre", acusa o responsável. Contudo, a APP congratula-se com a diversidade das tipologias textuais apresentadas aos alunos, quer para avaliar a competência de leitura – foram apresentados textos de narrativa, drama, informação-descrição, instruções, índice, artigo de dicionário; quer para avaliar a competência de produção escrita – ao 6.º ano foi pedido um texto expositivo-argumentativo; ao 4.º ano um diálogo ficcionado e um convite formal.

É nestes textos que a APP lamenta a indicação de referências que são objecto de avaliação. Por exemplo, na prova do 4.º ano é pedido para escrever um convite e informar quem é que está a ser convidado. Feytor Pinto defende que se a criança não sabe isso, então desconhece como se redige correctamente um convite. Ou seja, a informação dada pelo teste deveria ser omitida para melhor avaliar as competências dos alunos.

No que diz respeito à gramática, os exercícios são "bastante bons". Há apenas um problema: foi adoptada terminologia que ainda não está generalizada. Os "substantivos" são "nomes", segundo a Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), que não entrou ainda em vigor. Portanto, os professores não são obrigados a usar "nome", pois nos programas estes continuam a ter a designação de "substantivos". Haverá alunos que terão dificuldade a responder a essas perguntas, diz.

A APP continua a questionar a utilidade das provas de aferição cujos resultados só são conhecidos no ano lectivo seguinte. O presidente pergunta porque não são feitas aferições a outras disciplinas, além de Língua Portuguesa e Matemática. A associação alerta que este tipo de avaliação "condiciona negativamente o processo de ensino e aprendizagem dado que, pela sua própria natureza, não consegue nem nunca conseguirá avaliar a totalidade dos conhecimentos e das competências que fazem parte do programa obrigatório". Além disso, acrescenta Feytor Pinto, os professores podem cair na tentação de, durante um ano inteiro, só prepararem os alunos para responder a estas provas. "É muito pouco", conclui.

domingo, 3 de maio de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O regresso do irlandês

Aos 64 anos, poderoso!

Relembremos esta voz inigualável, companheira de tantos anos!




Mais um pedaço de paraíso perdido...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CAOS CONTINUA A DOMINAR A ORDEM DO DIA NAS ESCOLAS

ESCOLAS ESTÃO A APLICAR DIFERENTES REGIMES DE FALTAS
02.04.2009 - 09h38

Apesar de ser estabelecido por legislação nacional, aos estudantes do ensino básico e secundário não está a ser garantido um tratamento igual quanto ao regime de faltas. Há professores que apontam o dedo à redacção "dúbia" do novo Estatuto do Aluno.

Uma pequena digressão pelos regulamentos internos que norteiam os estabelecimentos escolares mostra que a confusão está instalada quanto ao destino a dar às faltas cometidas pelos estudantes que tenham positiva nas provas de recuperação, que o novo Estatuto do Aluno tornou obrigatórias para os faltosos.

Um estudante nestas circunstâncias que frequente a Virgílio Ferreira, em Lisboa, ou a Fernando Lopes Graça, na Parede, verá as suas faltas serem relevadas. Se a sua escola for a D. Duarte, em Coimbra, ou a Secundária do Restelo, em Lisboa, todas as faltas injustificadas que tenha em excesso são justificadas pelo Conselho de Turma. O mesmo pode acontecer na Filipa de Vilhena, no Porto. Já na Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim, com positiva na prova recomeça a contagem de faltas, embora as antigas se mantenham em registo. No Agrupamento José Cardoso Pires, na Amadora, estas ficam "congeladas".

São apenas alguns exemplos. Por outro lado, em várias outras escolas os regulamentos internos ainda não foram adaptados ao novo Estatuto, aprovado no ano passado. Podendo encontrar-se nestas casos as regras em vigor com o diploma anterior, datado de 2002, que castigava a ultrapassagem do limite de faltas com a retenção.

O parágrafo no centro da confusão é este: com a aprovação do aluno na prova, "o mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido pela escola, em termos estritamente administrativos, relativamente ao número de faltas consideradas injustificadas".

O Ministério da Educação sustenta que "não há no estatuto do aluno a figura de apagamento de faltas". Responsáveis de escolas contactados pelo PÚBLICO afirmam, pelo seu lado, que não vêem outra forma de cumprir a lei senão esta que está a ser aplicada, o que poderá estar a distorcer as estatísticas apresentadas. Ou seja, esclarecem, poderá haver menos faltas marcadas, mas tal não significa necessariamente que os estudantes estejam a faltar menos.

Mas, segundo o ME, esta é uma prática irregular. "Se houver conhecimento dessa situação, deve ser comunicada, para a Inspecção-Geral de Educação averiguar o que se passa", anunciou agora. Esta nova polémica estalou depois de o ME ter anunciado, na segunda-feira, que o número de faltas registado no primeiro período caiu por comparação ao período homólogo dos dois anos lectivos anteriores. E ter atribuído o feito ao novo Estatuto do Aluno. (...)

Clara Viana



Mais um exemplo bem significativo do caos!
Tanta cabeça brilhante a pensar por nós (porque nós não sabemos pensar), tantos milhares de euros pagos para as cabeças brilhantes poderem pensar (porque só elas têm capacidade de raciocínio, sendo, para isso, bem pagas em prol da nação), tanta irresponsabilidade (tornou-se um hábito, já faz parte do dia-a-dia deste governo).
Até quando este estado de coisas?

SERÁ QUE ALGUÉM DESTA GENTE TEM FILHOS A ESTUDAR NA ESCOLA PÚBLICA?

DIANA KRALL CANTA E ENCANTA EM PORTUGUÊS

ESSE SEU OLHAR (2009)




ESSE SEU OLHAR (1959)

MOMENTOS DE TERNURA Íris e Eros

sábado, 28 de março de 2009

BEHIND THE EYE Kellystripper

Bom exemplo de excelente música

HAJA ALGUÉM A COMBATER AS SISTEMÁTICAS TENTATIVAS DE HOMICÍDIO DA EDUCAÇÃO

Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque
Professor lança petição para responsabilização legal dos pais pelo absentismo e indisciplina dos filhos

O presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque, Viana do Castelo, lançou esta semana uma petição por alterações legislativas que responsabilizem "efectivamente" os pais nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar.

"A legislação tem que criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados de responsabilização dos pais e encarregados de educação em casos de indisciplina escolar, absentismo e abandono, modificando a lei que consagra o Estatuto do Aluno e outras leis conexas", disse à Lusa Luís Braga, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque e autor do texto.

Este professor de história escreveu um texto a que chamou "Petição pela responsabilização efectiva das famílias nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar", disponível em www.peticao.com.pt/responsabilizacao.

Em dois dias, recolheu quase 1000 assinaturas. O objectivo é reunir quatro mil para "obrigar" a Assembleia da República a discutir a questão em plenário. "Na prática, o que defendo é que os encarregados de educação têm de ser responsabilizados pela educação ou não educação dos alunos", disse o docente.

"Os mecanismos criados devem traduzir-se em medidas sancionatórias às famílias negligentes, como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes", salienta a moção.

"Actualmente, a única coisa que um professor pode fazer se um aluno faltar sucessivamente é um teste de recuperação para avaliar as dificuldades da criança e isto não é nada", disse Luís Braga.

A petição colheu já assinaturas de pessoas que, para além do nome, escrevem diversos comentários. "Sou mãe e exijo que os meus direitos sejam assegurados" e "a educação passa pela família", são alguns dos 'recados' deixados pelos peticionários.

"No momento presente, as faltas e actos de indisciplina são pouco eficazmente sancionados, tendo-se optado por medidas de tipo pedagógico, com fortes entraves burocráticos e com pouca eficácia junto dos agentes dos actos em causa", refere a petição.

28.03.2009 - 12h58 Lusa, PÚBLICO

sábado, 7 de março de 2009

Ai Magalhães, Magalhães!

Segundo o jornal Expresso de 6 de Março, são mais de 80 os erros de português detectados no orgulho dos nossos governantes, o Magalhães, de entre os quais se salientam os seguintes:




Confrontado com a situação, o Sr. Secretário de Estado, Jorge Pedreira, declarou que "Uma coisa é certa: não é pelo facto de um programa de jogo didáctico ter erros, que isso diminui, em alguma coisa, a utilidade e a importância do projecto do computador Magalhães".
Face ao exposto, que dizer?
A urgência na oferta de computadores a crianças do 1º Ciclo não tem qualquer razão de ser. O facilitismo tem sido, nestes últimos anos, o objectivo primordial do Ministério da Educação. Tudo é meticulosamente pensado com vista aos dados estatísticos. O saber não interessa, a cultura … basta a da batata!
O Magalhães é um exemplo significativo da tentativa de destruição dos poucos hábitos de leitura que as crianças poderiam adquirir. Aliás, começo a acreditar que, tal como no passado, alguém não acha conveniente que os futuros cidadãos activos do país saibam ler. Na realidade, saber ler é ter consciência do mundo, é manter uma ligação estreita com o passado, é poder pensar o presente, é ter capacidade de análise, é ter convicções profundas, é saber dizer NÃO quando é preciso, é ser digno por mérito e por vontade. É, fundamentalmente, ter vergonha de viver nesta mediocridade governada por quem não tem respeito por ninguém.
Quanto ao Magalhães, reflecte a cultura de quem o idolatra.

Entrevista de Alegre ao Expresso

domingo, 1 de fevereiro de 2009

AOS QUE RESISTEM AOS APELOS DA MEDIOCRIDADE FÁCIL...

A ti, a mim, aos que estiveram e estão connosco neste mundo indecoroso, habitado por entes pouco crentes na coerência e pouco assíduos a práticas relacionadas com a dignidade pessoal e profissional… apresento o meu modesto, mas sentido, desabafo:


Hino à resistência

Quero saudar-te, resistente,
cuja lucidez semeará sinais, na história
da dignidade, da coerência, da memória,
imunes aos destruidores sinais do tempo presente.

Quero louvar a vitória
da integridade, da rectidão, da sensatez,
de ti, que enfrentaste o medo com a persistência,
passando fronteiras, tormentas, barreiras,
e venceste a maldade com a sapiência.

Quero celebrar o triunfo da inteligência
que te consagrou detentor(a) de horizontes mais altos,
e te ajudou a rasgar os trilhos dos ditos incautos
na luta constante contra a indecência.

Quero agora inaugurar uma nova era
assente nos ecos do presente,
que cale, para sempre, os tementes da verdade,
e nos conceda, a nós, combatentes,
o estatuto de eternos resistentes.

Isabel Alves Teixeira (30/01/09)

sábado, 24 de janeiro de 2009

O passado, o presente e a esperança no futuro!

"O presente constrói-se a partir dos ecos do passado com os olhos dirigidos para o futuro."
Maria Santos

E o dia amanheceu em paz...



quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO NO AGRUPAMENTO GÂNDARA-MAR - TOCHA

O Agrupamento de Escolas Gândara-Mar – Tocha, aprovou, no passado dia 13 de Janeiro, uma moção que reitera posições anteriormente assumidas pelos docentes, a rejeição e suspensão da avaliação.
Esta posição, que contou com o apoio de 88% dos professores, marca mais um ponto fundamental na luta desta escola contra a imposição cega e doentia de um processo de avaliação de desempenho sem credibilidade, que em nada conduz à valorização da escola pública.



MOÇÃO

Os professores do Agrupamento de Escolas Gândara-Mar / Tocha, reunidos no dia 13 de Janeiro de 2009, em conformidade com posições já anteriormente assumidas, rejeição e suspensão deste modelo de avaliação, reiteram a decisão de suspensão da avaliação, uma vez que as condições objectivas para a aplicação do modelo de avaliação de desempenho, mesmo que simplificado, não se alteraram, tendo em conta os seguintes aspectos:
1. Os docentes exigem que o modelo de avaliação da actividade docente constitua um instrumento fundamental de valorização da escola pública e do desempenho dos professores;
2. Entendem que qualquer alternativa ao actual modelo de avaliação do desempenho só pode passar pelo fim da divisão artificial da carreira em professores e professores titulares, uma fractura que descredibiliza o próprio estatuto profissional e a função docente e que a grande maioria dos professores contesta;
3. Consideram também que a simplificação agora publicada em Diário da República (Decreto-Regulamentar 1-A/2009, de 1 de Janeiro) não alterou a filosofia e os princípios que lhe estão subjacentes. Este modelo não tem cariz formativo, nem promove a melhoria das práticas;
4. As alterações produzidas pelo Governo mantêm o essencial do Modelo, nomeadamente, alguns dos aspectos mais contestados como a existência de quotas para Excelente e Muito Bom, desvirtuando assim qualquer perspectiva dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos méritos, conhecimentos, capacidades e investimento na Carreira;
5. Outras alterações como as que têm a ver com as classificações dos alunos e abandono escolar, são meramente conjunturais, tendo sido afirmado que esses aspectos seriam posteriormente retomados para efeitos de avaliação;

Tendo em consideração o que foi referido anteriormente, os professores do Agrupamento Gândara-Mar / Tocha abaixo-assinados, coerentes com todas as tomadas de posição que têm assumido ao longo deste processo, reafirmam a sua vontade em manter a suspensão do mesmo.

Apelam ainda a que aconteça o mais rapidamente possível um processo sério de revisão do ECD, eliminando a divisão da carreira em categorias, e que se substitua o actual Modelo de Avaliação por um Modelo consensual e pacífico, que se revele exequível, justo e transparente, visando a melhoria do serviço educativo público, a dignificação do trabalho docente, promovendo assim uma Escola Pública de qualidade.

Tocha, 13 de Janeiro de 2009
Agrupamento de Escolas Gândara-Mar - Tocha

domingo, 11 de janeiro de 2009

Lutar contra a injustiça não é um direito, é um dever.

Presidentes dos Conselhos Executivos “adiam” possibilidade de pedir demissão

Os presidentes dos conselhos executivos de 139 escolas do país, reunidos em Santarém para definir estratégias contra a “pressão do Governo” de que se sentem vítimas, decidiram hoje, por consenso, “adiar o pedido de demissão”. Num primeiro momento vão solicitar uma audiência à ministra da Educação a fim de pedir a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores. A análise da resposta e de outras medidas a tomar será feita numa segunda reunião, marcada para 7 de Fevereiro.

De acordo com Rosário Gama, presidente do CE da Secundária Infanta D. Maria – uma das 20 escolas que convocaram o encontro de hoje – a proposta de pedido de demissão por parte de todos os PCE não chegou a ser votada. “Concluímos, por consenso, que se nos demitíssemos estaríamos a ‘deixar sem rede’ os colegas que nos elegeram”, explicou, considerando que “facilmente” o Governo os “substituiria por dirigentes não eleitos e menos capazes de apoiar os professores na luta contra este modelo de avaliação”.

Apesar de lamentar que o número de PCE presentes – representando cerca de 10 por cento das escolas do país – não tenha sido superior, Maria do Rosário Gama considerou que já foi “significativo”. “Este encontro foi convocado por correio electrónico e através dos blogues, de uma forma muito amadora e pouco organizada. Acreditamos que um segundo encontro será mais participado”, afirmou.

Na reunião, que decorreu à porta fechada, dois dos aspectos mais contestados terão sido a falta de peso da componente científico-pedagógica no actual modelo de avaliação” e o facto de este ter como efeito o “descentrar da atenção dos alunos e do processo de ensino e aprendizagem para a própria avaliação”.

In Público